O primeiro passo para imprimir um modelo com uma impressora 3D é a obtenção de um arquivo do objeto que se deseja reproduzir, em extensões compatíveis com as que o software da impressora consegue identificar.
Existem três formas principias de se adquirir protótipos que atendam as exigências de impressão: Modelar um objeto utilizando softwares de modelagem 3D, fazer o download dos arquivos em sites que disponibilizem modelos de objetos em três dimensões prontos para impressão e por último, escanear um objeto real para criar um modelo 3D virtual. Essa postagem tem como objetivo explicar essa terceira forma de obtenção de modelos.
Quando queremos criar um modelo de um objeto real especifico, que não esteja disponível na internet, o nosso primeiro pensamento seria: Vamos desenhar esse objeto! Mas será que esse seria o melhor método? Eu digo, talvez. Dependendo da complexidade do objeto e dos seus conhecimentos em modelagem talvez seja possível, porém, para quem não sabe ou não gosta de modelar o escaneamento de modelos reais seja a melhor escolha.
Para transformar um objeto real em virtual precisamos de um sensor de movimento, o Kinect, um software especifico para captar imagem do sensor e o modelo real. Nesse experimento usamos como modelo real, com o objetivo de ao final do processo imprimir um busto.
O primeiro passo é utilizar o Kinect, conectado ao computador, para escanear a parte superior do corpo em 360°, como demostra a figura 1.
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Figura 1: Escaneamento do objeto |
Como o ambiente em que foi realizado o procedimento não era livre de interferências, após o objeto ser escaneado, a imagem obtida no software para sensor de movimento foi tratada no Blender para retirar imperfeições geradas na imagem e exportar o objeto em uma extensão compatível com o software da impressora, como mostra a figura 2.
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Figura 2: Ajuste do modelo 3D
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Com o modelo virtual pronto agora é só imprimir nosso modelo 3D, como mostra a figura 3.
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Figura 3: Modelo 3D sendo impresso |
Após realizados todos esses passos obtivemos um modelo 3D muito próximo ao modelo real, como comparado na figura 4. Este procedimento pode ser utilizado tanto para se obter modelos virtuais de pessoas como de qualquer outro objeto que esteja dentro do limite de tamanho exigidos pelo sensor de movimento, sendo esta uma forma de se obter arquivos para impressão 3D que não exige nenhum tipo de conhecimento especifico de modelamento do usuário da impressora.
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Figura 4: Comparação entre modelo impresso e modelo real |
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